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#OperaçãoEstradão
Greca Asfaltos Distribuidora de Propinas S/A
Anonymous, 17/10/2016 

Neste 17 de outubro, dia em que William Ernst Wojcikiewicz, o William Chupacabra, completa mais um ano roubando dinheiro público, o Anonymous revela detalhes da conexão paranaense do maior esquema de corrupção de Santa Catarina.


 

 

 

 

Greca Asfaltos pagadora de propina para o Deinfra

 

Com estreitas ligações a políticos paranaenses a Greca Asfaltos Distribuidora S/A é conhecida como generosa pagadora de propina para viabilizar os seus negócios. Em Santa Catarina não poderia se associar com outro que não o William Ernst Wojcikiewicz, o arrecadador e ladrão que rouba os cofres públicos desde 1976.

 

Ficha da corruptora

Razão social:

Greca Distribuidora de Asfaltos S/A

CNPJ

02.351.006/0001-39

Data de abertura:

1/2/1998

Endereço:

Av. das Araucarias, 5126
Bairro Chapada
Araucária, PR
83707-754

E-mail: silvana@grecaasfaltos.com.br
Site: www.grecaasfaltos.com.br
Telefone: (41) 2106-8600
Sócios:

AMADEU CLOVIS GRECA,  Presidente

JOSIANE GRECA SCHMUCK

MARCOS ROGERIO GRECA

CLOVIS FERNANDO GRECA

JULIANE GRECA

 

O Anonymous Paraná identificou que Amadeu Greca é conhecido em Curitiba como testa de ferro. Apesar de dar o nome para a empresa, os verdadeiros proprietários da empresa são políticos paranaenses.

A falcatrua no Deinfra é simples. Ocupando o cargo de diretor de projetos do Deinfra o William Ernst Wojcikiewicz passou a impor que os projetos exijam a construção das estradas com um tipo de betume de asfalto com borracha que só a Greca Asfaltos fornece. A alegação é de que seria ecológico, mas isso é só um pretexto para pagar 50% a mais, passando de R$ 1.569,30 para R$ 2.277,02. E estes preços são de 2013, sem os reajustes que foram feitos desde então e com BDI de 37,78%. BDI não é imposto mas é o lucro das empresas que o Deinfra colocou nas tabelas e são aplicados sobre preços que já são superfaturados. Essa é a gordura que depois se transforma na propina que financia políticos e faz a festa da longa fila de funcionários públicos corruptos.

 

 

 

 

Crime de venda de legislação

Em 2014 o William Ernst Wojcikiewicz se utilizou do seu cargo de diretor do Deinfra e fez uma norma para facilitar e aumentar as vendas do betume de asfalto com borracha da Greca Asfaltos (mirror). Neste período o William Ernst Wojcikiewicz recebia visitas periódicas do José Carlos Massaranduba. Massaranduba é diretor da Greca Asfaltos e junto com Amadeu Greca negociou com o William Ernst Wojcikiewicz o esquema do asfalto por propina.

A Greca Asfaltos não vende este asfalto diretamente para o Deinfra, mas para as construtoras de estradas. Assim o William Ernst Wojcikiewicz  acredita que o esquema dele é perfeito, que jamais será descoberto.

 

 

 

Corrupto e corruptor unidos

Defenestrado do serviço público após os vazamentos do Anonymous o William Chupacabra continua sendo o protegido do governador imundo e fazendo a única coisa que fez na vida, metendo a mão no dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes. Continua visitando as obras do Deinfra regularmente com veículo fornecido pelo Amadeu Greca, dando ordens e continuando o esquema de corrupção que comanda há décadas. Ao garantir as vendas da Greca Asfaltos o William Chupacabra também garante o fluxo da propina, sendo que parte agora é lavada através da empresa CAP, que é o mesmo nome utilizado na tabela de preços do Deinfra para se referir ao betume.

 

 

 

 

 

 

 

 

Corrupção provada

O Anonymous já publicou detalhes do esquema de corrupção do Deinfra que são mais que suficientes para instruir o processo.

Os crimes estão muito bem registrados. Basta abrir o sigilo bancário e fiscal da empresa de fachada JW Consultoria e Serviços de Engenharia LTDA ME (CNPJ 10.544.015/0001-74), que foi utilizada para a lavagem de dinheiro roubado dos cofres públicos durante 7 anos pelo ladrão profissional William Ernst Wojcikiewicz. Na declaração de imposto de renda desta empresa está registrado quando e quanto foi pago em propina pelas empresas com contratos com o Deinfra.

Devem ser incluídos os extratos bancários e as notas fiscais emitidas pela JW entre 01/2014 e 01/2015 e posteriormente canceladas pelo William Chupacabra numa manobra para acobertar parte da propina que recebeu e depois fechar a empresa com data retroativa. A empresa JW aparecia no cadastro do CNPJ como ativa em 12/2014 e depois apareceu como extinta em 01/2014, doze meses antes. Essa falcatrua fiscal foi feita pela empresa Audicor Auditoria e Contabilidade S/S EPP (CNPJ 04.334.101/0001-50).

Após a revelação do Anonymous o corrupto William Chupacabra correu para fechar a empresa JW mas como não sabe fazer outra coisa na vida logo abriu a CAP - CONSULTORIA ASSESSORIA E PROJETOS DE ENGENHARIA, CNPJ 22.340.268/0001-05, que tem como sede a Casa do Empreendedor de Biguaçu.

 

 

Ministério público e tribunal de contas acobertam os corruptos

O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado deveriam fiscalizar, coibir e punir o roubo de dinheiro público, mas não investigam nem descobrem nada, pois também recebem propina do mesmo esquema.

Alguns dos corruptos do Tribunal de Contas lavam o dinheiro da propina da mesma forma que o William Chupacabra, abriram empresas de fachada que assinaram contratos com as empresas corruptoras que possuem contratos com o Deinfra. Novamente o pagamento da propina está bem registrado nos extratos bancários e declarações de imposto de renda.

No ministério público o irresponsável é Samuel Dal-Farra Naspolini, que recebe salário de R$ 35 mil por mês para trabalhar meio expediente como coordenador do Centro da Moralidade Administrativa, mas ele não faz nada, não investiga nada, não sabe de nada. O ministério público catarinense hoje está reduzido a uma trupe de cabeças-iluminadas que parasitam a sociedade extorquindo salários de até R$ 150 mil por mês. Em vez de fazer valer as leis preferem acobertar os criminosos. Gostam mesmo de se reunir na sexta-feira a meia-noite para dançar quadrilha e fazer intermináveis rituais satânicos. Grande parte dos ladrões de dinheiro público em Santa Catarina são membros da maçonaria, se chamam de irmãos e juntos acobertam os crimes que praticam.

 

Mas agora com a conexão paranaense os crimes de corrupção e roubo de dinheiro público no Deinfra passam para outra esfera. Agora é crime interestadual que será investigado pela Polícia Federal e julgado pelo juiz Sérgio Moro. É só uma questão de quando acontecerá. Tic-tac, tic-tac.

 

 

 

 

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